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Cavaleiros participam da geração da Chama Crioula
No último sábado, dia 16, um grupo de cavaleiros participou da 76ª Geração e Distribuição da Chama Crioula, realizada em Caxias do Sul, marcando oficialmente o início dos Festejos Farroupilhas 2025.
A cerimônia, promovida pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) com apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Sedac), aconteceu no Parque de Eventos da Festa da Uva.
O ato reuniu cerca de 1,5 mil cavaleiros representantes das 30 Regiões Tradicionalistas (RTs), que partem em cavalgadas levando a centelha da chama para todos os CTGs do Rio Grande do Sul. Alguns percursos podem durar até 30 dias, como no caso da 4ª RT, na Fronteira Oeste.
Representando o município estiveram os cavaleiros Davi Walter Musskopff, Rodrigo Wommer, William Augusto Dörr, Carlos Henrique Ihme, Matheus Henrique Zanatta e Paulo José Feil, além de Ailson Hansen, que atua no apoio.
Segundo Davi, diretor de Cavalgadas e integrante do CTG Caminhos da Serra, representar Marques de Souza neste momento é motivo de imenso orgulho. “A participação simboliza o amor pelas tradições e a oportunidade de reafirmar a força da cultura e dos costumes gaúchos que seguem vivos através das novas gerações.”
Para saber
Reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Rio Grande do Sul, a Chama Crioula é um dos símbolos mais marcantes da identidade gaúcha. Sua primeira geração ocorreu em 7 de setembro de 1947, quando um grupo de jovens tradicionalistas, liderado por Paixão Côrtes, retirou uma centelha da Pira da Pátria, em Porto Alegre.
Mais do que um ritual, a Chama Crioula representa a continuidade histórica e o compromisso das gerações com a preservação da cultura gaúcha, conectando passado e presente e inspirando comunidades a manterem vivas as raízes que moldam a identidade do Estado. Conforme a tradição, a chama será mantida acesa em vigílias permanentes até o encerramento da Semana Farroupilha.
Fotos Divulgação e texto Giovane Weber/FW Comunicação