Categorias ↓
Administração Agricultura Agricultura e Meio Ambiente Assistência Social Canto Coral Casa de Cultura Cultura Desporto Educação Educação, Cultura, Desporto e Turismo Gabinete do Prefeito Gabinete do Vice-prefeito Lei Aldir Blanc Lei Paulo Gustavo Licenças Meio Ambiente Obras PIT Saúde SISBI TurismoMeio Ambiente - 13/10/2025
Controle do borrachudo inicia com aplicação de larvicida biológico
Com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas, cresce também a proliferação do borrachudo (simulídeo), especialmente nas áreas rurais. No entanto, o inseto já vem sendo identificado também em regiões urbanas, o que acende um alerta para o reforço das ações de controle e prevenção.
Para combater a proliferação, o município fez a aplicação do larvicida biológico BTI (Bacillus thuringiensis israelensis). O produto é utilizado para o controle do borrachudo ainda na fase de larva e, por isso, sua aplicação deve ocorrer em períodos de estabilidade climática, quando os arroios estão com volume de água mais baixo e sem risco de chuvas fortes.
“O BTI não é um veneno químico, como muitos imaginam. Ele age de forma biológica, atingindo apenas as larvas do simulídeo. Ou seja, não mata o borrachudo adulto nem o ovo, apenas a larva quando ela se alimenta do produto presente na água”, explica o coordenador Osmar Finatto, do Distrito de Bela Vista do Fão.
A aplicação do BTI é feita de forma coletiva e coordenada, abrangendo todos os arroios do município simultaneamente. Este trabalho integrado é fundamental para garantir a eficácia do tratamento, já que a ação isolada em apenas uma localidade não é suficiente para conter a infestação.
População também deve colaborar
A atuação do poder público, no entanto, precisa ser complementada com ações da população, especialmente nas áreas rurais. O borrachudo se reproduz com mais facilidade em locais com água aquecida e rica em matéria orgânica — como cursos d’água onde há desmatamento da mata ciliar ou presença de dejetos de animais (esterco, por exemplo).
Por isso, é fundamental que a comunidade ajude a combater os fatores ambientais que favorecem a proliferação do inseto. A preservação da mata ciliar, o manejo adequado de dejetos e o cuidado com a qualidade da água são ações importantes para reduzir o número de borrachudos.
“Assim como combatemos o mosquito Aedes aegypti com cuidados básicos, também precisamos agir contra o borrachudo. A prevenção é responsabilidade de todos”, reforça.
Fotos e texto Giovane Weber/FW Comunicação