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ICPJ e Fundação Banco do Brasil iniciam projeto de implantação de quintais agroflorestais
A reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes de 2023 e 2024 segue como um dos maiores desafios enfrentados pelas comunidades locais. Entre os setores mais afetados está a agricultura de base camponesa e familiar, duramente atingida pela perda de produção, equipamentos, moradias, animais e até mesmo da capacidade produtiva do solo.
Sensível a essa realidade, o Instituto Cultural Padre Josimo (ICPJ) buscou o apoio da Fundação Banco do Brasil para a execução de um projeto voltado à recuperação dessas famílias, com foco na implantação de quintais produtivos agroflorestais e na oferta de assistência técnica para recompor a capacidade produtiva e promover a sustentabilidade.
Após o cumprimento das etapas burocráticas, inicia-se agora a fase prática do trabalho. A cerimônia de solenização da parceria entre o ICPJ e a Fundação Banco do Brasil, marcada para amanhã, dia 29, às 14h, no CTG Caminhos da Serra, marcará o lançamento oficial do projeto. O evento contará com a presença da equipe técnica, parceiros e representantes das famílias beneficiadas.
Durante o ato, haverá a apresentação executiva do projeto, pronunciamentos de autoridades e assinatura dos termos de cessão de máquinas e equipamentos já adquiridos para as entidades parceiras. O momento será concluído com uma integração e partilha de um café camponês.
O convite para a solenidade foi entregue ao vice-prefeito, Lairton Heineck pela representante da direção estadual do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Vanderleia Nicolini Chitto, e o coordenador da Ater Bem Viver Vale do Taquari/Rio Pardo, Gerson Antônio Barbosa Borges.
Melhor estrutura
O projeto dura 18 meses e tem como meta estruturar áreas de produção agroecológica para famílias afetadas pela catástrofe climática, além de aprimorar a infraestrutura produtiva de organizações sociais comprometidas com a sustentabilidade e a adaptação às mudanças climáticas.
Entre as ações previstas estão a assistência técnica e o acompanhamento socioprodutivo das famílias e cooperativas beneficiadas; a implantação dos quintais produtivos agroflorestais; a melhoria da infraestrutura coletiva de produção, beneficiamento e comercialização agrícola; e o fortalecimento das unidades de compostagem orgânica.
As atividades abrangem 22 municípios e beneficiarão cerca de 600 famílias, com prioridade para jovens, mulheres, povos e comunidades tradicionais.
Dignidade
Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, apoiar a retomada de cooperativas e associações é garantir que centenas de famílias possam reconstruir suas vidas com dignidade. “Equipamentos, infraestrutura e assistência técnica são ferramentas de reconstrução, mas o que realmente move esse processo é a resiliência das pessoas”, destacou.
Além da Fundação Banco do Brasil e do ICPJ, o projeto conta com a participação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Cooperativa Origem Camponesa, Aparse, Cooperbio, Flor(e)Ser Agroecológico e Arpasul.
Foto e texto Giovane Weber/FW Comunicação

